quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Xenofobia dentro das quatro linhas


Paixão mundial, o futebol sempre esteve ligado a questões políticas, sociais e culturais. E inevitavelmente o esporte sofreu e ainda sofre com casos de racismo e xenofobia. Todos se lembram do caso envolvendo os jogadores Grafite, do São Paulo, e Leandro Desábato, do Quilmes da Argentina. Na época a repercussão foi enorme e os debates sobre racismo e preconceito no esporte estavam em pauta.

Para explicar e entender este caso em particular muito se falou a respeito de racismo e xenofobia entre brasileiros e argentinos. Mas, como o futebol é um assunto que envolve paixão e amor o episódio foi discutido no meio futebolístico por outros conceitos. Jogadores e ex-jogadores disseram que dentro de campo é muito comum haver insultos entre os atletas, que tentam dessa maneira desconcentrar os adversários. Muitos apoiaram e muitos reprovaram a ação de Grafite, mas o jogador inegavelmente foi vítima de racismo e agiu conforme seus direitos.

O racismo e a xenofobia no futebol também estão presentes no continente europeu, onde o número de atletas estrangeiros é muito grande. O camaronês Samuel Eto’o que joga no Barcelona já foi vitima algumas vezes de atos racistas, mas não por outro jogador e sim pela torcida adversária. Casos assim não são raros na Europa e mobilizaram alguns jogadores como o próprio Eto’o e o francês Thierry Henry, do Arsenal, a liderarem uma campanha contra o racismo no futebol.

Mesmo que os insultos estejam presentes dentro de campo o racismo deve ser chutado para bem longe dele. O futebol tem uma força muito grande e deve servir de exemplo para que o preconceito, o racismo e a xenofobia apareçam cada vez menos em nosso cotidiano.

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